Pergunta de Bruna
Pq podia matar uma pessoa (mesmo sendo servo, n deixava de ser pessoa)
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
Êxodo 21
.
20 Se alguém ferir a seu servo, ou a sua serva, com pau, e morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado;
21 Porém se sobreviver por um ou dois dias, não será castigado, porque é dinheiro seu.
Pq podia matar uma pessoa (mesmo sendo servo, n deixava de ser pessoa)
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
Êxodo 21
.
20 Se alguém ferir a seu servo, ou a sua serva, com pau, e morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado;
21 Porém se sobreviver por um ou dois dias, não será castigado, porque é dinheiro seu.
Não era pra ser "olho por olho, dente por dente"?
Então por que seriam "castigados" por matar uma pessoa? E n seriam nem questionados caso durasse dois dias?
Õ.o bizarro isso
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Então por que seriam "castigados" por matar uma pessoa? E n seriam nem questionados caso durasse dois dias?
Õ.o bizarro isso
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Por Pipe
Respondendo:
Vamos ler o texto todo:
12 “Quem ferir um homem e o matar terá que ser executado.
Bom, matou, morreu, certo?
13 Todavia, se não o fez intencionalmente, mas Deus o permitiu, designei um lugar para onde poderá fugir.
Se não foi de propósito, ainda assim terá que fugir, porque se ficar o bicho pega.
14 Mas se alguém tiver planejado matar outro deliberadamente, tire-o até mesmo do meu altar e mate-o.
Opa, quis matar, pago com a vida. Execução na certa!
15 “Quem agredir o próprio pai ou a própria mãe terá que ser executado.
Bateu no pai ou na mãe, morre.
16 “Aquele que seqüestrar alguém e vendê-lo ou for apanhado com ele em seu poder, terá que ser executado.
Sequestrou, morreu!
17 “Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado.
Morte!
18 “Se dois homens brigarem e um deles ferir o outro com uma pedra ou com o punho e o outro não morrer, mas cair de cama,
19 aquele que o feriu será absolvido, se o outro se levantar e caminhar com o auxílio de uma bengala; todavia, ele terá que indenizar o homem ferido pelo tempo
que este perdeu e responsabilizar-se por sua completa recuperação.
Bom, brigou mas continuou a vida normalmente, ficou coisa de briguinha de marmanjos mesmo. Porém, se um dos dois saiu ferido, dependendo do agravante, o outro teria que arcar com o suprimento do outro até sua completa recuperação.
12 “Quem ferir um homem e o matar terá que ser executado.
Bom, matou, morreu, certo?
13 Todavia, se não o fez intencionalmente, mas Deus o permitiu, designei um lugar para onde poderá fugir.
Se não foi de propósito, ainda assim terá que fugir, porque se ficar o bicho pega.
14 Mas se alguém tiver planejado matar outro deliberadamente, tire-o até mesmo do meu altar e mate-o.
Opa, quis matar, pago com a vida. Execução na certa!
15 “Quem agredir o próprio pai ou a própria mãe terá que ser executado.
Bateu no pai ou na mãe, morre.
16 “Aquele que seqüestrar alguém e vendê-lo ou for apanhado com ele em seu poder, terá que ser executado.
Sequestrou, morreu!
17 “Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado.
Morte!
18 “Se dois homens brigarem e um deles ferir o outro com uma pedra ou com o punho e o outro não morrer, mas cair de cama,
19 aquele que o feriu será absolvido, se o outro se levantar e caminhar com o auxílio de uma bengala; todavia, ele terá que indenizar o homem ferido pelo tempo
que este perdeu e responsabilizar-se por sua completa recuperação.
Bom, brigou mas continuou a vida normalmente, ficou coisa de briguinha de marmanjos mesmo. Porém, se um dos dois saiu ferido, dependendo do agravante, o outro teria que arcar com o suprimento do outro até sua completa recuperação.
20
“Se alguém ferir seu escravo ou escrava com um pedaço de pau, e como resultado
o escravo morrer, será punido;
Matou o escravo, pulou. Execução na cabeça!
22 “Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes.
23 Mas, se houver danos graves, a pena será vida por vida,
24 olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Feriu a mulher Grávida e houver dano maior, morte.
26 “Se alguém ferir o seu escravo ou sua escrava no olho e o cegar, terá que libertar o escravo como compensação pelo olho.
Um olho pela liberdade.
27 Se quebrar um dente de um escravo ou de uma escrava, terá que libertar o escravo como compensação pelo dente.
Aqui sai mais barato. É melhor perder um dente do que um olho.
28 “Se um boi chifrar um homem ou uma mulher, causando-lhe a morte, o boi terá que ser apedrejado até a morte, e a sua carne não poderá ser comida. Mas o dono do boi será absolvido.
Mesmo os animais recebiam juízo.
29 Se, todavia, o boi costumava chifrar e o dono, ainda que alertado, não o manteve preso, e o boi matar um homem ou uma mulher, o boi será apedrejado e o dono também terá que ser morto.
O animal e o dono do animal recebiam juízo.
Matou o escravo, pulou. Execução na cabeça!
22 “Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes.
23 Mas, se houver danos graves, a pena será vida por vida,
24 olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Feriu a mulher Grávida e houver dano maior, morte.
26 “Se alguém ferir o seu escravo ou sua escrava no olho e o cegar, terá que libertar o escravo como compensação pelo olho.
Um olho pela liberdade.
27 Se quebrar um dente de um escravo ou de uma escrava, terá que libertar o escravo como compensação pelo dente.
Aqui sai mais barato. É melhor perder um dente do que um olho.
28 “Se um boi chifrar um homem ou uma mulher, causando-lhe a morte, o boi terá que ser apedrejado até a morte, e a sua carne não poderá ser comida. Mas o dono do boi será absolvido.
Mesmo os animais recebiam juízo.
29 Se, todavia, o boi costumava chifrar e o dono, ainda que alertado, não o manteve preso, e o boi matar um homem ou uma mulher, o boi será apedrejado e o dono também terá que ser morto.
O animal e o dono do animal recebiam juízo.
respondendo diretamente a questão do VS. 21 mas se o escravo sobreviver um ou
dois dias, não será punido, visto que é sua propriedade.
Pq
podia matar uma pessoa (mesmo sendo servo, n deixava de ser pessoa)
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
A questão não é que podia matar. Não podia. A Lei é clara. A morte neste caso não foi proposital e se encaixa na mesma questão do VS.13.
O cara que matou sem intenção de matar também não seria executado. A diferença foi que ele matou um cidadão que tinha familiares no convívio tribal. E neste caso, isto implicaria no direito a vingança: “olho por olho”, dos familiares. Por isso, mesmo neste caso, ele teria que fugir, por que se não, a família do morto poderia vingá-lo e matá-lo.
No caso do escravo, ele não tinha familiares que o vingassem. Por isso seu dono não tinha a necessidade de fugir para uma cidade de refúgio. Quem o vingaria? A diferença está nisso.
Portanto, não foi uma questão dele ser menos pessoa que o outro. No primeiro caso, também houve morte, mas foi sem a intenção de matar.
No segundo caso, também houve morte, mas também foi sem intenção de matar. Por isso deveria se esperar dois dias para ver se o escravo morria ou não. Por que dois dias? Por que se houvesse intenção de matar, o escravo morreria antes.
caso durasse uns 2 dias depois da porrada?
A questão não é que podia matar. Não podia. A Lei é clara. A morte neste caso não foi proposital e se encaixa na mesma questão do VS.13.
O cara que matou sem intenção de matar também não seria executado. A diferença foi que ele matou um cidadão que tinha familiares no convívio tribal. E neste caso, isto implicaria no direito a vingança: “olho por olho”, dos familiares. Por isso, mesmo neste caso, ele teria que fugir, por que se não, a família do morto poderia vingá-lo e matá-lo.
No caso do escravo, ele não tinha familiares que o vingassem. Por isso seu dono não tinha a necessidade de fugir para uma cidade de refúgio. Quem o vingaria? A diferença está nisso.
Portanto, não foi uma questão dele ser menos pessoa que o outro. No primeiro caso, também houve morte, mas foi sem a intenção de matar.
No segundo caso, também houve morte, mas também foi sem intenção de matar. Por isso deveria se esperar dois dias para ver se o escravo morria ou não. Por que dois dias? Por que se houvesse intenção de matar, o escravo morreria antes.
Se o escravo viesse a morrer antes do dois dias, isto logo significaria
que houve a intenção de matar e o senhor do escravo deveria morrer.
Agora imaginemos: Eu quero matar meu escravo. Você acha que eu bateria de leve nele arriscando a possibilidade dele durar mais de dois dias? Como se bate numa pessoa com intenção de matá-la esperando que ela morra apenas depois de dois dias? É muito risco não acha? A Lei, portanto, está defendendo a não intenção de matá-lo. Assim, como no vs.13.
Agora imaginemos: Eu quero matar meu escravo. Você acha que eu bateria de leve nele arriscando a possibilidade dele durar mais de dois dias? Como se bate numa pessoa com intenção de matá-la esperando que ela morra apenas depois de dois dias? É muito risco não acha? A Lei, portanto, está defendendo a não intenção de matá-lo. Assim, como no vs.13.
Perceba também Bruna que no primeiro caso, nem se tinha a espera de dois
dias. Mesmo se não houvesse a intenção de matar, no primeiro caso (vs.13) se o
cara morresse dez dias depois, ele teria do mesmo modo que fugir para a cidade
de refúgio por que se não os familiares do morto o matariam. A lei neste caso é mais "justa" para o escravo do que para o
cidadão comum de Israel.
Por isso, o que está em questão não é se era escravo ou não. E sim, se foi proposital ou não. Matou o escravo com intenção de matar, morre! Cegou o escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo. Quebrou um dente do escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo.
Por isso, o que está em questão não é se era escravo ou não. E sim, se foi proposital ou não. Matou o escravo com intenção de matar, morre! Cegou o escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo. Quebrou um dente do escravo mesmo sem querer, deverá libertá-lo.
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Bruna
Pipe... muito bom
acho que estou começando a entender...
mas por quê será que Deus não proibiu logo a escravidão? Ele não era contra servidão?
N consigo imaginar Jesus falando que "não vai acontecer nada com fulano, pq siclano era dinheiro seu"
acho que estou começando a entender...
mas por quê será que Deus não proibiu logo a escravidão? Ele não era contra servidão?
N consigo imaginar Jesus falando que "não vai acontecer nada com fulano, pq siclano era dinheiro seu"
e o q 2 dias garante se foi intencional ou não?
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
O.O
E que direito ele tinha de bater numa pessoa a esse ponto e n sofrer nenhuma conseqüência?
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
O.O
E que direito ele tinha de bater numa pessoa a esse ponto e n sofrer nenhuma conseqüência?
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Pipe
Bruna:
mas
pq será que Deus n proibiu logo a escravidão?
A escravatura fazia parte do contexto social de todas as nações até bem pouco tempo. Foi o cristianismo com sua influência sobre os povos pagãos, e mesmo o povo judeu, que aboliu a escravatura. O cristianismo aboliu a pena de morte; a escravatura, a poligamia, o politeísmo, etc... Não se deve esquecer que a Bíblia é a história de um todo e não uma miscelânea de histórias sem pé, sem cabeça, sem ligação alguma.
O homem é um ser caído. Um ser que desde o início de sua queda mata, rouba, destrói, etc. Na Lei está explícito que não se deve matar. Na lei está explícito que se deve amar ao próximo e inclusive ao seu escravo como a ti mesmo. Nisso está explícito que o escravo deve ser tratado com dignidade e amor. Por isso, mesmo que Deus não tenha abolido naquele contexto 100% escravatura, a Lei Levítica trazia questões únicas na história. Por exemplo:
Ex 21:2 “Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.
Havia também a questão do dia do descanso onde era proibido o escravos trabalharem:
Ex 23:12 “Em seis dias façam os seus trabalhos, mas no sétimo não trabalhem, para que o seu boi e o seu jumento possam descansar, e o
seu escravo e o estrangeiro renovem as forças.
Tiremos isso, apenas isso. Não seria pior ainda? Tire a explícita lei de amor ao próximo, como seria?
Há muita coisa para ser dita e não terei como escrever tudo aqui. Porém, não se esqueça que Israel vinha de quase 500 anos de escravidão no Egito. Gerações inteiras nasceram e morreram como escravos dentro do Egito. Por que Deus não os tirou antes de lá? Não sei. Não há respostas absolutas para isto.
Não há muito sentido ficarmos fazendo perguntas para o passado. O passado deve ser lido com os olhos do homem chamado Jesus. O Deus encarnado é a resposta pra estas perguntas. O que importa é que o cristianismo aboliu a escravidão.
A escravatura fazia parte do contexto social de todas as nações até bem pouco tempo. Foi o cristianismo com sua influência sobre os povos pagãos, e mesmo o povo judeu, que aboliu a escravatura. O cristianismo aboliu a pena de morte; a escravatura, a poligamia, o politeísmo, etc... Não se deve esquecer que a Bíblia é a história de um todo e não uma miscelânea de histórias sem pé, sem cabeça, sem ligação alguma.
O homem é um ser caído. Um ser que desde o início de sua queda mata, rouba, destrói, etc. Na Lei está explícito que não se deve matar. Na lei está explícito que se deve amar ao próximo e inclusive ao seu escravo como a ti mesmo. Nisso está explícito que o escravo deve ser tratado com dignidade e amor. Por isso, mesmo que Deus não tenha abolido naquele contexto 100% escravatura, a Lei Levítica trazia questões únicas na história. Por exemplo:
Ex 21:2 “Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.
Havia também a questão do dia do descanso onde era proibido o escravos trabalharem:
Ex 23:12 “Em seis dias façam os seus trabalhos, mas no sétimo não trabalhem, para que o seu boi e o seu jumento possam descansar, e o
seu escravo e o estrangeiro renovem as forças.
Tiremos isso, apenas isso. Não seria pior ainda? Tire a explícita lei de amor ao próximo, como seria?
Há muita coisa para ser dita e não terei como escrever tudo aqui. Porém, não se esqueça que Israel vinha de quase 500 anos de escravidão no Egito. Gerações inteiras nasceram e morreram como escravos dentro do Egito. Por que Deus não os tirou antes de lá? Não sei. Não há respostas absolutas para isto.
Não há muito sentido ficarmos fazendo perguntas para o passado. O passado deve ser lido com os olhos do homem chamado Jesus. O Deus encarnado é a resposta pra estas perguntas. O que importa é que o cristianismo aboliu a escravidão.
"não
vai acontecer nada com fulano, pq siclano era dinheiro seu"
Isto aqui não era uma ofensa. Deus estava falando apenas a linguagem econômica. Era fato que o escravo era uma espécie de "investimento". Mas quando Deus deu direitos humanos aos escravos, isto deixou comunicado de maneira explícita que Deus o reconhecia como um ser humano e quem o matasse também deveria morrer. Por exemplo, você não vê na lei dizendo: "Se alguém matar um boi deverá ser executado". Ou seja, escravo era gente reconhecida e protegida pela Lei. Se você bateu nele por algo errado que ele cometeu, é uma questão. Mas, se teve a intenção de matá-lo, você deverá morrer também. Furou um olho dele, deverá libertá-lo. Quebrou um dente, deverá libertá-lo. Ou seja, "quer bater? Bata. Mas cuidado. Se você furar um olho, ou quebrar um dente dele, terá que libertá-lo. Se bater nele e o matar, você também morrerá".
Se isto não é proteção é o que então?
Deus não aboliu, mas protegeu
Isto aqui não era uma ofensa. Deus estava falando apenas a linguagem econômica. Era fato que o escravo era uma espécie de "investimento". Mas quando Deus deu direitos humanos aos escravos, isto deixou comunicado de maneira explícita que Deus o reconhecia como um ser humano e quem o matasse também deveria morrer. Por exemplo, você não vê na lei dizendo: "Se alguém matar um boi deverá ser executado". Ou seja, escravo era gente reconhecida e protegida pela Lei. Se você bateu nele por algo errado que ele cometeu, é uma questão. Mas, se teve a intenção de matá-lo, você deverá morrer também. Furou um olho dele, deverá libertá-lo. Quebrou um dente, deverá libertá-lo. Ou seja, "quer bater? Bata. Mas cuidado. Se você furar um olho, ou quebrar um dente dele, terá que libertá-lo. Se bater nele e o matar, você também morrerá".
Se isto não é proteção é o que então?
Deus não aboliu, mas protegeu
e
o q 2 dias garante se foi intencional ou nao?
Certamente os sacerdotes tinham algum requisito maior para verificar a intenção. Por exemplo, como já disse, um olho furado, um dente quebrado, etc.
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
Daí cada caso é um caso. E quem julgaria isto seriam os sacerdotes. É o mesmo que eu matar um cara na frente de minha casa e depois jogar o corpo dele para dentro do meu quintal, colocar uma arma na mão dele, e depois dizer que o matei por legítima defesa. Quem saberá? Isto significa que todos os casos são iguais? Não.
Com certeza o teu exemplo pode ter ocorrido diversas vezes. Mas tem também a questão genuína de que o patrão poderia ter batido sem a intenção de matá-lo e no momento de raiva acabou batendo com força demais. A Lei protegia e condenava a intenção. Era a intenção que estava em juízo.
E que direito ele tinha de bater numa pesoa a esse ponto e n sofrer nenhuma consequencia?
Se um escravo apanhava, não era de graça. Porém, a Lei não está dizendo: "Dê porrada a vontade!". Pelo contrário, ela está justamente inibindo o patrão de bater no escravo com violência. Pois se ele batesse no escravo com violência e este chegasse a morrer, ele seria executado. Opa, isto é ou não é uma inibição ao exagero? Outra coisa volto a dizer: "furou um olho, quebrou um dente, você terá que libertá-lo". Isto é ou não é uma inibição a violência?
Portanto, não se trata de: "Dê porrada!". Se trata de: "Cuidado com o modo como trata um escravo, pois, você pode perdê-lo (libertá-lo) ou até mesmo ser executado como conseqüência do modo como tratá-lo". Assim diz o Senhor!
Certamente os sacerdotes tinham algum requisito maior para verificar a intenção. Por exemplo, como já disse, um olho furado, um dente quebrado, etc.
ele pode ter tentado matar, n conseguiu.. passou a oportunidade mais o escravo ficou de cama
Daí cada caso é um caso. E quem julgaria isto seriam os sacerdotes. É o mesmo que eu matar um cara na frente de minha casa e depois jogar o corpo dele para dentro do meu quintal, colocar uma arma na mão dele, e depois dizer que o matei por legítima defesa. Quem saberá? Isto significa que todos os casos são iguais? Não.
Com certeza o teu exemplo pode ter ocorrido diversas vezes. Mas tem também a questão genuína de que o patrão poderia ter batido sem a intenção de matá-lo e no momento de raiva acabou batendo com força demais. A Lei protegia e condenava a intenção. Era a intenção que estava em juízo.
E que direito ele tinha de bater numa pesoa a esse ponto e n sofrer nenhuma consequencia?
Se um escravo apanhava, não era de graça. Porém, a Lei não está dizendo: "Dê porrada a vontade!". Pelo contrário, ela está justamente inibindo o patrão de bater no escravo com violência. Pois se ele batesse no escravo com violência e este chegasse a morrer, ele seria executado. Opa, isto é ou não é uma inibição ao exagero? Outra coisa volto a dizer: "furou um olho, quebrou um dente, você terá que libertá-lo". Isto é ou não é uma inibição a violência?
Portanto, não se trata de: "Dê porrada!". Se trata de: "Cuidado com o modo como trata um escravo, pois, você pode perdê-lo (libertá-lo) ou até mesmo ser executado como conseqüência do modo como tratá-lo". Assim diz o Senhor!
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