Mostrando postagens com marcador John Lennox. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador John Lennox. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de abril de 2018

Livro: "Em Defesa de Deus" de John Lennox

- Por que os novos ateus estão errando o alvo - 
Editora A Verdade
Desde que as Torres Gêmeas ruíram, não faltam argumentos de que a religião "é perigosa", "mata" ou "envenena tudo". Se a religião é o problema do mundo, conforme dizem os novos ateus, que medida querem eles tomar? Querem simplesmente acabar com ela. Mas será que os fatos são realmente assim tão simples?
Batendo de frente com personalidades como Hawking, Dawkins, Dennett, Hitchens e um novato na área, o filósofo francês Michel Onfray, John Lennox realça algumas das falácias da abordagem do Novo Ateísmo, argumentando que a sua metodologia irracional e não-científica os prova culpados da mesma tolice obstinada que atribuem às pessoas que seguem os dogmas religiosos. Erudito e abrangente, Em Defesa de Deus apresenta os fatos sobre a natureza de Deus e do Cristianismo que dão aos melhores amigos e inimigos de Dawkins muito para pensar.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Livro: "Contra a Correnteza" de John C. Lennox

Editora CPAD

- A inspiração de Daniel para uma época de Relativismo - 

Vivemos hoje em uma sociedade que tolera a prática do cristianismo no nível pessoal e nas atividades religiosas na igreja, mas deprecia cada vez mais o testemunho público.


Em Contra a correnteza, você conhecerá e se inspirará com a história de Daniel e seus amigos que, diante de uma sociedade pluralista e antagônica a sua fé, depositaram suas convicções em Deus para se posicionarem contra a corrente do relativismo de sua época.

sábado, 5 de novembro de 2016

Livro: "Por que a Ciência não consegue enterrar Deus" de John Lennox

Editora Mundo Cristão

O debate entre cristãos e ateus sempre teve como campo de batalha mais áspero o ambiente científico. Neste espaço dedicado à ciência e ao conhecimento, os fundamentalistas estão atacando. E, desta vez, não são os religiosos cristãos, mas os novos ateístas, que propagam o ateísmo como religião, com cânones, dogmas, líderes ungidos (Richard Dawkins é considerado um papa), normas de conduta e proselitismo.

Para dar aos cristãos embasamento científico suficiente para refutar os argumentos falaciosos com os quais os ateístas tentam esconder o fervor religioso e a parcialidade que nutrem contra as religiões, em especial a cristã, John C. Lennox escreveu este livro. Nele, o autor expõe como os ícones do movimento ateísta falham crassamente ao rejeitar o que mais alardeam: o debate honesto e racional sobre espiritualidade, fé e religião. Discutindo temas complexos como os limites da ciência, biologia natural e biosfera, design intencional e a teoria da evolução, Lennox prova que, como cientistas, os ateístas não querem descobrir a verdade sobre a existência de Deus e ajuda o leitor a desmontar seus subterfúgios pseudocientíficos, misticismo e argumentação baseada em autoridade e mitos. Por que a ciência não consegue enterrar Deus debate cosmovisões, cosmogonias, teoria da evolução, criacionismo, design inteligente, os limites da ciência e outros temas fundamentais para a correta análise de fé e razão.

Biografia do autor

Docente de Matemática da Universidade de Oxford, John C. Lennox ocupa as cátedras de Matemática e Filosofia da Ciência e é conselheiro pastoral no Green Templeton College, também na Universidade de Oxford. Apologista cristão e autoridade em assuntos relacionados à ciência, filosofia e teologia, tem ministrado palestras na América do Norte, Europa e Australásia. Ele é casado com Sally e é pai de três filhos já adultos. 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Evidências irrecusáveis da existência de Deus

Próximo ao Natal de 2007, publicamos, em jornais da imprensa mineira e carioca (Tribuna da Imprensa), alguns artigos em defesa da tese do "design inteligente", relacionado à criação do homem por ato divino.

Além de defender a intervenção direta de Deus na criação do mundo e dos seres que nele existem, não poupamos críticas aos neo-ateus, recorrendo, entre outros, aos seguintes argumentos: a) a pouca (ou nenhuma) qualificação dos darwinistas radicais, para baixar diretrizes sobre assunto que foge à sua competência. Na época, chegamos a ironizar as posições por eles defendidas, tentando imaginar o que se passaria se um leigo em matéria cientifica adentrasse a sala de aula de uma dessas sumidades e se pusesse a discorrer aleatoriamente sobre Biologia, Química, Física ou Matemática. O infeliz, dissemos então, seria, primeiro, ridicularizado, em seguida, ofendido, e, no momento seguinte, expulso.

Não somos elitistas e defendemos o direito de as pessoas se manifestarem livremente sobre qualquer assunto. Mas é claro que há limitações, pois não é razoável deixar que leigos fixem regras sobre temas estranhos a sua formação. É uma simples questão de bom senso.

No plano universitário, há um longo processo para que opiniões sejam aceitas: graduação, pós graduação, preparação (devidamente orientada) e defesa, perante banca examinadora composta por doutores, são exigências para que uma tese seja acolhida no meio acadêmico. E não consta que os "novos ateus" tenham seguido esse roteiro para expor suas idéias, o que lhes retira qualquer credibilidade, pois caem na vala comum das opiniões leigas.

O que escrevemos até aqui é apenas uma introdução ao pensamento de John Lennox, matemático da Universidade de Oxford, na Inglaterra, que, participou, em abril passado, do simpósio Darwinismo hoje, organizado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Entrevistado pelo jornalista Hilton Escobar, do Estado de São Paulo, ele se manifestou sobre os seguintes assuntos:

A origem de Deus
"Deus é eterno; ele não foi criado, sempre existiu. A única razão pela qual alguém pode perguntar isso é para dizer que não há realidade definitiva. Quem criou o Deus, que criou Deus? Vamos retroceder no tempo para sempre."

As idéias de Richard Dawkins
"Dawkins acha que ele foi criado pelo universo. Então eu pergunto: quem criou o criador dele? Viu só? A pergunta funciona para os dois lados".

A história do universo, com base no "Design Inteligente"
(teoria que combina conceitos e teologia para explicar a origem da vida no universo e a evolução de vida na terra):
"Bem, no início Deus criou o mundo. Quando isso aconteceu, eu não sei. A Bíblia não diz. A melhor estimativa hoje é em torno de 13 bilhões de anos atrás. Não vejo problema com isso. A descrição do universo, se expandindo a partir de um ponto inicial, é fascinante, porque foi só a partir dos anos 60 que os físicos começaram a falar nisso. Por séculos, eles aceitaram a versão de Aristóteles, de que o universo sempre existiu. Mas, a Bíblia sempre disse que houve um início. É o que eu chamo de convergência. Ciência e Teologia buscam respostas para perguntas muito diferentes, mas não totalmente diferentes."

Conflito entre a teoria do Big Bang e a Teologia da criação
"O que o Big Bang diz é que houve um início representado por uma singularidade, (um ponto de massa e densidade infinitas). O que os cientistas fazem é apontar para trás e dizer: sinto muito, mas não posso ir além desse ponto, porque aqui as leis da física deixam de funcionar. A pergunta lógica que se faz é: qual é a causa dessa singularidade? Aí entram as escrituras e dizem: Deus é responsável. Isso não é anticiência, é algo que faz sentido."

Quem criou Deus
"Existe algo eterno, que nunca foi criado? Deus é eterno, segundo a fé cristã, Ele nunca foi criado, sempre existiu. Perguntar quem o criou é um absurdo. E o que dizem sobre a matéria e a energia? Os materialistas acreditam que elas são eternas. De ambos os lados do debate há uma realidade definitiva. Para mim, essa realidade é Deus. Para o materialista, é matéria e energia. Então, não venha discutir comigo sobre quem criou Deus. A verdadeira pergunta que devemos fazer é: para que lado apontam as evidências?"

O "design" inteligente
"A pergunta que está na base do assim chamado movimento do "design" inteligente é esta: há evidências científicas de que universo não é um sistema fechado, de que houve um input de inteligência em sua criação? O que buscam fazer com isso é separar a questão científica da questão teológica (...) você acha que o fato de o universo ser inteligível é evidência de que? De uma inteligência superior que o criou, ou de um processo aleatório e despropositado?"

A evolução Darwiniana
"Não vejo problema com o que o Darwin observou. Ele foi um gênio! A seleção natural faz algumas coisas, como mudar bicos de pássaro e coisas assim. O erro está em acreditar que a evolução faz tudo. A evolução pressupõe a existência de um organismo replicador mutante. Ela não pode explicar a origem da vida. Não estou dizendo que processos naturais não estão envolvidos, estou dizendo que a inteligência tem de estar envolvida desde o início".

Como foi criada a vida
"Os físicos concordam que houve um início, então eles estão em acordo com a Bíblia nesse aspecto. No primeiro capítulo da Bíblia está escrito: ‘E Deus disse: faça-se a luz’. Então eu imagino que Deus falou e criou o universo. Depois, ele falou de novo, e houve outras singularidades. Talvez uma delas tenha sido a criação da vida."

A ancestralidade comum de todos os sêres, segundo Darwin
"O que eu acredito é que houve pontos especiais na história em que Deus introduziu coisas novas, que não podem ser explicadas apenas por processos naturais que já estavam em curso. Os momentos mais importantes foram a criação do universo, de vida biológica e da vida humana. Não acredito que os sêres humanos evoluíram de alguma forma animal, puramente por processos naturais."

A singularidade da criação humana
"O que sei é que os seres humanos são únicos em toda a criação. A Bíblia diz que eles foram feitos à imagem de Deus. Em resumo, minha atitude é muito simples: sem Deus, não se pode chegar do nada a coisa alguma. Sem Deus, não se pode chegar do material ao vivo. Sem Deus, não se pode chegar do animal ao humano (...) É o que as evidências me levam a crer."

As exigências de provas por parte dos materialistas

"Eu trabalho em uma área – a matemática – em que a ‘prova’ tem um significado muito específico. É claro que eu não posso provar matematicamente que Deus existe. Mas eu posso dar evidências e fazer uma argumentação com base na ciência e em outras disciplinas. (...) Eu sou um cristão, e a fé cristã é o oposto da cegueira. Ela é baseada em evidências como a ressurreição de Cristo, sobre a qual há evidências históricas, diretas e indiretas."

http://www.odebate.com.br/

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Origem de Deus é questão absurda

John Lennox:
matemático da Universidade de Oxford

Por Herton Escobar

Se Deus criou o universo, quem criou Deus?
A pergunta é "absurda", diz o matemático John Lennox, da Universidade de Oxford, na Inglaterra. "Deus é eterno; ele não foi criado, sempre existiu", afirma o professor, enfático. "A única razão pela qual alguém pode perguntar isso é para dizer que não há realidade definitiva. Quem criou o Deus, que criou o Deus, que criou o Deus? Vamos retroceder no tempo para sempre."

Lennox é um dos notáveis defensores do "design inteligente", teoria que combina conceitos científicos e teológicos para explicar a origem do universo e a evolução da vida na Terra. Ele foi o convidado de honra do simpósio Darwinismo Hoje, organizado neste mês pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo - cujo colégio ensina o design nas aulas de ciência.

O professor, cristão, de origem irlandesa, faz questão de dizer que o design inteligente não é só um "criacionismo disfarçado". Segundo ele, suas opiniões são baseadas em lógicas científicas que demonstram a existência de Deus. Ele é um forte crítico do biólogo Richard Dawkins, seu "colega" de Oxford e autor de Deus, uma Ilusão, para quem a evolução darwiniana é suficiente para explicar a vida na Terra.

"Dawkins acha que ele foi criado pelo universo. Então eu pergunto: Quem criou o criador dele?", rebate Lennox. "Viu só? A pergunta funciona para os dois lados." A seguir, os principais trechos da entrevista concedida ao Estado.

Como o senhor contaria a história do universo, com base no design inteligente?
Bem, no início, Deus criou o mundo. Quando isso aconteceu, eu não sei. A Bíblia não diz. A melhor estimativa hoje é em torno de 13 bilhões de anos atrás. Não vejo problema com isso. A descrição científica do universo se expandindo a partir de um ponto inicial é fascinante, porque foi só a partir dos anos 60 que os físicos começaram a falar nisso. Por séculos, eles aceitaram a versão de Aristóteles, de que o universo sempre existiu. Mas a Bíblia sempre disse que houve um início. É o que eu chamo de convergência. Ciência e teologia buscam respostas para perguntas muito diferentes, mas não totalmente diferentes.

Então o senhor não vê conflito entre a ciência do Big Bang e a teologia da Criação?
Não. O que o Big Bang nos diz é que houve um início, representado por uma singularidade (um ponto de massa e densidade infinitas). O que os cientistas fazem é apontar para trás e dizer sinto muito, não posso ir além desse ponto, porque aqui as leis da física deixam de funcionar. A pergunta lógica que se faz é: qual é a causa dessa singularidade? Aí entram as Escrituras e dizem: Deus é responsável. Isso não é anticiência, é algo que faz sentido.

Mas a mesma pergunta pode ser feita sobre Deus: Se ele criou o universo, quem criou Deus?
Se você me pergunta isso, significa que você pensa em Deus como algo que foi criado. A maioria de nós (cristãos) nunca acreditou nisso. A pergunta que não quer calar é outra, muito mais profunda: existe algo eterno, que nunca foi criado? Deus é eterno, segundo a fé cristã; ele não foi criado, sempre existiu. Perguntar quem o criou é absurdo. E o que dizer sobre a matéria e a energia? Os materialistas acreditam que elas são eternas. De ambos os lados do debate há uma realidade definitiva. Para mim, essa realidade é Deus. Para o materialista, é matéria e energia. Então, não venha discutir comigo sobre quem criou Deus. A verdadeira pergunta que devemos fazer é: Para que lado apontam as evidências?

O que diz o design inteligente?
É importante contextualizar isso, porque estou cansado das interpretações equivocadas que são feitas. A pergunta que está na base do assim chamado "movimento do design inteligente" é esta: há evidências científicas de que o universo não é um sistema fechado; de que houve um input de inteligência na sua criação? O que buscamos fazer com isso é separar a questão científica da questão teológica. Imagine o seguinte: você e eu voamos para Marte e encontramos lá várias pilhas de cubos de titânio. A primeira pilha tem 2 cubos, a segunda 3, depois 5, 7, 11, 13 e assim por diante, seguindo a ordem de números primos. O que você acharia disso? Certamente alguém esteve lá antes de nós, mas quem? Podemos concluir que aquilo é um arranjo inteligente, mesmo sem saber a identidade da inteligência que o criou. Agora, você acha que o fato do universo ser inteligível é evidência do quê? De uma inteligência superior que o criou, ou de um processo aleatório e despropositado?

Como é que a evolução se encaixa nesse modelo?
Temos de ter cuidado aqui, pois a palavra evolução é como a palavra criacionismo; ela pode ter várias definições, e não vejo problema com algumas delas. Não vejo problema com o que Darwin observou. Ele foi um gênio! A seleção natural faz algumas coisas, como mudar bicos de pássaros e coisas assim. O erro está em acreditar que a evolução faz tudo. A evolução pressupõe a existência de um organismo replicador mutante. Ela não pode explicar a existência daquilo que é mutado, não pode explicar a origem da vida. Não estou dizendo que processos naturais não estão envolvidos; estou dizendo que a inteligência tem de estar envolvida desde o início. Se você define a natureza como aquilo que a física e a química podem fazer, a vida parece ser algo sobrenatural. Processos naturais são ótimos para transmitir informação, mas não para criar informação.

O senhor acredita que Deus criou uma única forma de vida primordial, da qual todos os seres vivos evoluíram, ou que todas as espécies foram criadas por Deus da maneira como existem hoje?
Não quero ser dogmático sobre isso. Nós já conversamos sobre a singularidade que existia na origem do universo. Os físicos concordam que houve um início, então eles estão em acordo com a Bíblia nesse aspecto. No primeiro capítulo da Bíblia está escrito: "E Deus disse: faça-se a luz." Então eu imagino que Deus falou e criou o universo. Depois ele falou de novo, e houve outras singularidades. Talvez uma delas tenha sido a criação da vida.

Mas o que foi criado exatamente? Vou colocar a pergunta de outra forma: O senhor acredita na ancestralidade comum de todos os seres vivos, como propõe Darwin?
Ora, isso está sendo disputado profundamente pelos cientistas nesse momento. Não sou geneticista, mas estou muito impressionado com as novas argumentações que estão surgindo nessa área. Elas mostram que a árvore da vida está morta. O que eu acredito é que houve pontos específicos na história em que Deus introduziu coisas novas, que não podem ser explicadas apenas pelos processos naturais que já estavam em curso. Os momentos mais importantes foram a criação do universo, da vida biológica e da vida humana. Não acredito que os seres humanos evoluíram de alguma forma animal, puramente por processos naturais.

O ser humano, então, seria uma singularidade criada por Deus, como o universo? Ele foi criado da forma como existe hoje?
Isso é o que eu acredito. O que você teria visto se estivesse lá no momento da criação, eu não sei dizer. O que sei é que os seres humanos são seres únicos em toda a Criação. A Bíblia diz que eles foram feitos à imagem de Deus. Em resumo, minha atitude é muito simples: sem Deus, não se pode chegar do nada a alguma coisa. Sem Deus, não se pode chegar do material ao vivo. Sem Deus, não se pode chegar do animal ao humano. Acredito nisso não por uma questão de fé, mas porque é o que as evidências me levam a crer.

É justo que um materialista, como o senhor diz, exija provas de que Deus existe para acreditar nele?

Sem dúvida, desde que você me explique o que quer dizer por "provas". Eu trabalho numa área - a matemática - em que "prova" tem um significado muito específico. É claro que eu não posso provar matematicamente que Deus existe. Mas eu posso dar evidências e fazer uma argumentação com base na ciência e em outras disciplinas. Assim como não posso provar que minha mulher me ama, mas tenho muitas evidências disso. Richard Dawkins diz que ter fé é acreditar em algo sobre o qual não há provas. Mas isso é a definição dele. Isso é fé cega. Eu sou um cristão, e a fé cristã é o oposto da cegueira. Ela é baseada em evidências, como a ressurreição de Cristo, sobre a qual há evidências históricas, diretas e indiretas.