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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Livro: "Great Thinkers on Great Questions" de Roy Abraham Varguese

Existe um Deus? Nossas escolhas são gratuitas? A alma existe? Great Thinkers on Great Questions apresenta respostas convincentes de alguns dos maiores pensadores dos tempos modernos a quinze das mais duradouras questões enfrentadas pela humanidade. Com base em uma ampla gama de pontos de vista de figuras influentes como Richard Swinburne, Alvin Plantinga e Keith Ward, o livro aborda Deus e ateísmo, ética, verdade, livre-arbítrio e a compatibilidade entre ciência e religião. Para questionar mentes que buscam pontos de vista filosóficos alternativos, esta é uma visão única das questões fundamentais que sintetizam a condição humana. Roy Abraham Varghese é um autor e editor experiente em ciência e religião. Seu livro Human Endings ganhou o prêmio Templeton Book de Teologia em 1995. 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Livro: "The Missing Link: A Symposium on Darwin's Creation-Evolution Solution" de Roy Abraham Varghese

The Missing Link abre uma trilha única através dos enigmas e controvérsias gerados pela teoria evolutiva e pelo pensamento religioso. Até hoje, esses debates se centraram na origem das espécies. Este livro, no entanto, chama a atenção para as origens da consciência, do pensamento e do eu, considerando também a relação entre Deus e a ciência. Notavelmente, o próprio Darwin destacou a relevância da origem da consciência para a questão de um criador. Portanto, The Missing Link trabalha dentro de uma estrutura que foi apresentada no início do debate de evolução da criação. Desde aquela época, no entanto, esse quadro raramente foi considerado ou explorado. O tema unificador deste volume é a conclusão de que a existência de Deus está fundamentada no pensamento racional. Contribuidores paraThe Missing Link inclui três ganhadores do Prêmio Nobel, renomados cientistas de Oxford, Cambridge e Harvard, e observou os filósofos contemporâneos da consciência, da linguagem e do eu.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Livro: "The Wonder of the World: A Journey from Modern Science to the Mind of God" de Roy Abraham Varguese


Em A Maravilha do Mundo, "Guru" (Madhva Mitra) e "Geek" (Joe Levin) debatem as questões fundamentais da existência. Estes são os pontos de partida de sua investigação: 

- O que aconteceu antes do Big Bang? 
- O universo tem um QI? 
- Como elétrons e fótons, células e proteínas, "sabem" o que fazer e o que os mantém funcionando? 
- Como os pensamentos "causam" eventos cerebrais? 
- Existe uma teoria supracientífica de tudo? 
- O que os pioneiros e profetas da ciência pensam de Deus?

Guru é um expoente da equação de Deus que fundamenta a ciência e a razão, e Geek é um cientista ateu que sustenta que a ciência não deixa espaço para a religião. O guru procura mostrar que podemos "ver" Deus aqui e agora. Geek diz: "mostre-me". O guru oferece uma peregrinação desde a invenção da natureza até a mente de Deus. Junte-se a eles agora enquanto viajam pela Maravilha do Mundo: espaço, tempo e movimento; o microverse quântico; Big Bang e outras cosmologias; a saga da vida no planeta Terra e a aparência da autoconsciência racional.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Livro: "The Christ Connection: How the World Religions Prepared the Way for the Phenomenon of Jesus" de Roy Abraham Varguese


Em The Christ Connection , o apologista Varghese oferece uma formulação abrangente e convincente da descoberta monumental de que Jesus de Nazaré é Deus e homem, Messias e Salvador. O livro explora: 

· As religiões pré-cristãs - dos povos nativos aos egípcios e ao judaísmo antigo - apontando o caminho para o Messias por vir 

· Jesus como um fenômeno único na história humana 

· A conexão de Cristo como ponto de encontro das religiões 

· Quinze fundamentos que nos levam a afirmar Jesus como Deus e homem e Salvador 

. Os fundamentos da doutrina da Trindade na experiência humana. 

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A Consciência:

Por Roy Abraham Varguese

As coisas não estão tão ruins no estudo da consciência, felizmente. Hoje, há uma crescente percepção da percepção.

Somos conscientes, e conscientes de que somos conscientes. Ninguém pode negar isso sem se contradizer, embora haja quem negue. O problema se torna insolúvel quando entendemos a natureza dos neurônios.

Primeiro, os neurônios não tem nenhuma semelhança com nossa vida consciente.

Segundo, e isso é mais importante, suas propriedades físicas não dão nenhuma razão para acreditarmos que eles podem ou que irão produzir consciência.

A consciência está relacionada a certas regiões do cérebro, mas quando os mesmos sistemas de neurônios estão presentes no tronco do cérebro, não há "produção" de consciência. Na verdade, como o físico Gerald Schroeder observa, "não há diferença essencial nos constituintes físicos fundamentais de um monte de areia e o cérebro de um Einstein. Só uma fé cega e infundada na matéria está por trás da alegação de que certas porções de matéria podem, de repente, "criar" uma nova realidade que não tem semelhança com a matéria".

Embora os estudos sobre corpo e mente hoje reconheçam a realidade e o resultante mistério da consciência, Daniel Dennett é um dos poucos filósofos que continuam a negar o óbvio. Ele diz que a questão de se alguma coisa é "realmente consciente" não é interessante, nem exige resposta, e afirma que máquinas podem ser conscientes porque são máquinas que são conscientes!

O funcionalismo, a "explicação" de Dennett para consciência, diz que não devemos nos preocupar com o que cria os assim chamados fenômenos mentais, mas que devemos investigar as funções desempenhadas por esses fenômenos. Uma dor cria uma reação de rejeição, um pensamento é um exercício de solução de problema. Nada é para ser considerado um acontecimento particular em algum lugar particular.

O mesmo vale para todos os outros supostos fenômenos mentais. Ser consciente significa desempenhar essas funções. Como essas funções podem ser executadas por sistemas não vivos — por exemplo, um computador resolve problemas —, não há nada de misterioso na consciência. E certamente não há razão para irmos além do físico.

Mas o que essa explicação deixa de fora é o fato de que todas as ações mentais são acompanhadas por estados conscientes, nos quais temos percepção do que estamos fazendo. De modo algum o funcionalismo explica o estado de estar consciente, de perceber, o estado em que sabemos o que estamos pensando — computadores não sabem o que estão fazendo. E muito menos nos diz quem é que está consciente, percebendo e pensando. Dennett, de modo engraçado, diz que a base de sua filosofia é "o absolutismo da terceira pessoa", que o deixa na posição de afirmar "eu não acredito em 'eu' ".

Alguns dos mais fortes críticos de Dennett e do funcionalismo são, de modo interessante, fisicalistas: David Papineau, John Searle e outros. John Searle é especialmente ríspido: "Se você está tentado a aderir ao funcionalismo, acredito que não precisa de refutação, mas de ajuda".

Ao contrário de Dennett, Sam Harris tem defendido fortemente a suprafísica realidade da consciência. "O problema, porém, é que nada relacionado ao cérebro, quando pesquisado como sistema físico, indica que ele é portador daquela dimensão particular, interior, que cada um de nós percebe como consciência." A conclusão é impressionante: "A consciência pode ser um fenômeno muito mais rudimentar do que as criaturas vivas e seus cérebros, e parece não haver uma maneira de rejeitar essa tese experimentalmente".

Para seu crédito, Dawkins reconhece a realidade, tanto da consciência e da linguagem, como do problema que isso representa. "Nem Steve Pinker nem eu podemos explicar a consciência subjetiva humana, que os filósofos chamam de qualia", ele disse uma vez. "Em seu livro Como a mente funciona, Steve elegantemente aborda o problema da consciência subjetiva, pergunta de onde ela vem e qual sua explicação. Então, é bastante honesto para dizer que não sabe. Eu digo o mesmo. Não sabemos. Não compreendemos."

Wolpert deliberadamente evita a questão da consciência: "Tenho fugido propositalmente de qualquer discussão sobre a consciência".


Fonte: "Um Ateu Garante: Deus Existe"; ed. Ediouro; pg.160-162.

domingo, 22 de abril de 2012

O SER


Por Roy Abraham Varguese

De modo paradoxal, o mais importante engano dos novos ateístas é o mais óbvio de todos os detalhes: eles mesmos. A maior realidade suprafísica/física que co¬nhecemos por experiência é quem a experimenta, isto é, nós mesmos. Assim que percebemos que há uma perspectiva de primeira pessoa, "eu", "me", "mim", "meu", e assim por diante, encontramos o maior e mais excitante mistério. Eu existo. Parafraseando Descartes, "eu existo, logo penso, percebo, intento, interajo". Quem é esse "eu"? Onde está? Como surgiu? O ser não é apenas alguma coisa física, assim com também não é apenas alguma coisa suprafísica. Você não está numa particular célula cerebral ou em alguma outra parte de seu corpo. As células de seu corpo não param de mudar, no entanto você é sempre o mesmo. Se estudar os neurônios, verá que nenhum deles tem a propriedade de ser um "eu". Claro que seu corpo faz parte integral do que você é, mas é um corpo porque é formado como tal pelo ser. Ser humano é estar num corpo e numa alma.

Numa famosa passagem de seu livro Tratado da natureza humana, Hume declara: "Quando entro mais intimamente naquilo que chamo de mim mesmo, nunca posso me encontrar sem uma percepção e nunca posso observar nada além dessa percepção". Aqui, Hume nega a existência de um ser simplesmente argumentando que "eu" não consegue encontrar o "mim". Mas o que unifica suas várias experiências, que permite que ele esteja consciente do mundo externo, que permanece o mesmo o tempo todo? Quem está fazendo essas perguntas? Ele presume que "mim" é um estado observável, como seus pensamentos e sentimentos. Mas o ser não é alguma coisa que possa ser assim observada. É um constante fato de experiência e, na verdade, o terreno de toda experiência.

De todas as verdades disponíveis para nós, o ser é, ao mesmo tempo, o mais óbvio e inexpugnável, e o mais letal para todas as formas de fisicalismo. Para começar, a negação do ser não pode nem ser declarada sem contradição. À pergunta "como eu sei que existo", um professor replicou: E quem está perguntando? O ser é o que somos, e não o que temos. É o "eu" do qual emerge nossa perspectiva de primeira pessoa. Não podemos analisar o ser porque não é um estado mental que pode ser observado ou descrito.

A realidade mais fundamental da qual todos nós temos consciência, então, é o nosso ser, e uma compreensão do ser lança luz sobre todas as questões de origem e revela o sentido de realidade como um todo.

Sabemos que o ser não pode ser descrito, muito menos explicado, em termos de física ou química. A ciência não descobre o ser, o ser descobre a ciência. Entendemos que nenhuma explicação da história do universo é coerente se não pode explicar a existência do ser.


Fonte: "Um Ateu Garante: Deus Existe" ed. Ediouro; pg.165-166.

sábado, 21 de abril de 2012

O Pensamento

Por Roy Abraham Varguese

Além da consciência, há o fenômeno do pensamento, da compreensão. Cada uso da linguagem revela uma condição do ser que é, por natureza, intangível. Na base de todo nosso pensamento, comunicação e uso da linguagem, está um poder miraculoso. É o poder de notar diferenças e similaridades, de generalizar e universalizar — o que os filósofos chamam de conceitos ou idéias universais. Isso é natural nos humanos, é único e simplesmente misterioso. Como é que, ainda criança, você conseguia pensar, sem nenhum esforço, tanto em seu cachorro Caesar como em cachorros em geral? Podemos pensar em vermelhidão sem pensar em uma específica coisa vermelha. Abstraímos, distinguimos e unificamos sem pensar na capacidade que temos de fazer essas coisas. E podemos até refletir sobre coisas que não têm características físicas, como a idéia de liberdade ou a atividade dos anjos. Esse poder de pensar em conceitos é, por sua própria natureza, algo que transcende a matéria.

Se há aqueles que refutam isso, a coerência pede que parem de falar e pensar. Cada vez que usam a linguagem, estão ilustrando o papel, em nossa vida, dos significados, conceitos, intenções e raciocínio. É simplesmente absurdo dizer que a intelecção tem um correspondente físico, pois não há nenhum órgão que desempenhe a função de compreender, embora, naturalmente, os dados fornecidos pelos sentidos ofereçam um pouco da matéria-prima utilizada pelo pensamento. Se alguém pensar nisso por alguns minutos, saberá instantaneamente que é totalmente absurda a idéia de que o pensamento sobre alguma coisa é, em qualquer sentido, algo físico. Digamos que você pense em um piquenique que está planejando fazer com a família e os amigos. Pensa em vários locais possíveis, nas pessoas que quer convidar, nas coisas que vai levar, no veículo que vai usar, e assim por diante. É coerente supor que qualquer um desses pensamentos é, em algum sentido, fisicamente constituído?

Falando estritamente, nosso cérebro não compreende. Nós compreendemos. O cérebro nos capacita a compreender, mas não porque nossos pensamentos ocorram nele, ou porque fazemos com que certos neurônios entrem em ação. O ato de compreender que acabar com a pobreza é algo bom, por exemplo, é um processo holístico que é suprafísico em essência — significado — e físico na execução — palavras e neurônios. O ato não pode ser dividido em suprafísico e físico porque é o ato indivisível de um agente intrinsecamente físico e suprafísico. Existe uma estrutura para o físico e uma para o suprafísico, mas sua integração é tão completa que não faz sentido perguntar se nossos atos são físicos ou suprafísicos, ou mesmo híbridos.

Muitas idéias errôneas sobre a natureza dos pensamentos vêm de idéias errôneas sobre computadores. Di¬gamos que você esteja lidando com um supercomputador que faz mais de duzentos trilhões de cálculos por segundo. Nosso primeiro erro é presumir que computador é "algo", como uma bactéria, mas, no caso da bactéria, estamos lidando com um agente, um centro de ação que é organicamente unificado, um organismo. Todas as suas ações são incentivadas pela meta de mantê-la existindo e se reproduzindo. O computador é uma porção de peças que, juntas ou separadamente, desempenham funções "implantadas" e dirigidas pelos criadores do conjunto.

Essa coleção de peças não sabe o que o "algo" está fazendo quando executa uma operação. Os cálculos e operações executados por esse supercomputador em reação a dados e instruções são simplesmente uma questão de pulsos elétricos, circuitos e transistores. Os mesmos cálculos e operações feitos por uma pessoa envolvem o mecanismo do cérebro, mas são executados por um centro de consciência que está consciente do que está acontecendo, compreende o que está sendo feito e intencionalmente os executa. Não há percepção, compreensão, sentido, intenção ou pessoa, quando um computador faz as mesmas ações, mesmo que tenha múltiplos processadores operando ,em velocidades sobre-humanas. O que é produzido pelo computador tem "sentido" para nós — a previsão do tempo, ou o saldo bancário —, mas, no que se refere ao conjunto de peças chamado computador, são só dígitos binários que ativam certas atividades mecânicas. Sugerir que o computador compreende o que está fazendo é como dizer que uma linha de força pode meditar sobre a questão de livre-arbítrio e determinismo, ou que as substâncias químicas em um tubo de ensaio podem aplicar o princípio da não contradição para a solução de um problema, ou que um aparelho de DVD compreende e aprecia a música que toca.


Fonte: Um Ateu Garante: Deus Existe"/ ed. Ediouro; pg.162-165.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Livro: "There is Life After Death" de Roy Abraham Varghese

A morte é o fim? Ou, em outras palavras, sobrevivemos à morte corporal? Alguns dão de ombros e declaram que simplesmente não podemos saber. Outros apenas dizem "não". E alguns, voando suas cores filosóficas, pretensiosamente professam não entender a questão. Curiosamente, a esmagadora maioria dos seres humanos ao longo da história tem como certo que a morte não é o fim, que existe uma vida após a morte. Essa crença impressionante e aparentemente instintiva foi incorporada nas tradições religiosas e reflexões filosóficas da maioria das culturas. Há Life After Death é o primeiro de seu tipo em que reúne e analisa uma ampla gama de dados sobre a vida após a morte e, em seguida, fornece uma estrutura para entender os dados. Nenhum livro anterior deu uma estrutura concreta da vida após a morte que é baseada nos relatos de testemunhas "oculares", bem como em dados de diversas fontes.