quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Deus mandou matar? - I Proposta (C. S. Cowles)

C. S. Cowles: Professor de Bíblia e Teologia na Point Loma Nazarene University.

Ponto de vista: Descontinuidade Radical

A proposta de C. S. Cowles segue o seguinte pensamento:

O rompimento quase que absoluto do AT para com o NT. Dentro disso, o AT deve ser interpretado a luz do NT. Até aí tudo bem. Mas a questão vai além, ele propõe que apenas aquilo que Jesus autenticou do AT é de fato Palavra de Deus. Portanto, se Jesus disse: "Ame seus inimigos", obviamente não foi Deus quem disse para matá-los.

Ele afirmou categoricamente que: "A mensagem do AT não é, por si mesma, de conteúdo cristão". Portanto o cristianismo não responde por ela.

As aparentes ordenanças de "matar" vindas de Deus, foram equívocos interpretativos dos homens. Eles literalmente entenderam errado o que Deus disse.

Deus deve ser entendido à luz de Cristo. Portanto, não é Deus quem define Cristo, e sim Cristo quem define Deus. Como Cristo "condenou" o genocídio, logo não foi Deus quem ordenou.

Diz também que algumas palavras do AT são palavras de homens, e outras palavras de Deus.
O mal não pode proceder de Deus.

O AT é uma revelação progressiva que conforme a história caminhou, os homens perceberam o erro e mudaram sua teologia.


Sugere ainda que aquelas guerras e genocídios na verdade nunca ocorreram e que foram na verdade "metáforas" da guerra espiritual.

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