Quanto tempo seria necessário para formar por
acaso, no exemplo anterior, uma molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico)?
Essa molécula compõe-se das quatro bases - Adenina, Citosina, Guanina e Timina,
normalmente indicadas somente pelas respectivas iniciais A, C, G e T - que são
mantidas unidas como degraus de uma escada espiral, por ligações de açúcar e
fosfato, formando uma cadeia.
É exatamente a estrutura dessa longa molécula
espiralada que determina que ratos darão origem somente a ratos, cravos somente
a cravos, e seres humanos somente a seres humanos. O DNA existente no ØX174, um
pequeno vírus que ataca o bacilo Escherichia coli, é uma molécula circular
monofilamentar composta não de 100 aminoácidos como a simples proteína
hipotética do exemplo anterior, mas de 5500 desoxinucleotídeos (16), enquanto
que nas bactérias essa quantidade é 1000 vezes maior, e nas células humanas
1.000.000 de vezes maior.
O DNA é uma molécula das mais complexas,
constituindo realmente um código genético semelhante a um arquivo ou computador
de controle. A sua receita genética é tão complexa que o detentor do Prêmio Nobel
F. H. C. Crick chegou a afirmar que se essa linguagem da vida pudesse ser
traduzida para o Inglês, ocuparia 1000 livros de 500 páginas. Não se conhece
livro algum com semelhante extensão. Tal código seria cerca de 300 vezes mais
extenso que as obras completas de Shakeaspeare e cerca de 20 vezes mais extenso
que a Enciclopédia Britânica. Mesmo em face de toda essa complexidade, os
evolucionistas querem que se acredite que o código genético surgiu por acaso.
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