terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Livro: "Manifesto Cristão" de Francis A. Schaeffer


O Manifesto Cristão, de Schaeffer, foi publicado em 1981. O nome do livro pretende posicionar suas teses como uma resposta cristã ao Manifesto Comunista, de 1848 e aos documentos do Manifesto Humanista, de 1933 e 1973. O diagnóstico de Schaeffer dizia que o declínio da civilização ocidental se deve à sociedade ter se tornado cada vez mais pluralista, resultando em um desvio "para longe de uma cosmovisão que era pelo menos vagamente cristã na memória das pessoas…em direção a algo totalmente diferente". Schaeffer argumenta que há um combate filosófico entre o povo de Deus e os humanistas seculares.Em um sermão também intitulado “Manifesto Cristão”, Schaeffer define o humanismo secular como a visão de mundo onde “o homem é a medida de todas as coisas”, e no livro ele afirma que as críticas da Direita cristã erram o alvo ao confundir a “religião humanista” como humanitarismo, humanidades ou amor pelos humanos. Ele descreve o conflito com o humanismo secular como uma batalha em que "estas duas religiões, Cristianismo e Humanismo, se colocam frente a frente como totalidades". Ele escreve que o declínio do compromisso com a verdade objetiva que ele percebe nas várias instituições da sociedade é "não por causa de uma conspiração, mas porque a igreja tem esquecido sua responsabilidade de ser sal da cultura". Schaeffer explica:"Um cristão verdadeiro na Alemanha de Hitler e nos países ocupados deveria ter desafiado o estado falso e fraudulento e escondido seus vizinhos judeus das tropas da SS germânica. O governo abdicou de sua autoridade e deixou de ter o direito de fazer qualquer exigência."Da mesma forma, ele sugere táticas similares para combater o aborto. Mas Schaeffer afirma que não está falando de uma teocracia:
"As autoridades devem saber que falamos sério sobre barrar o aborto…Primeiro, devemos deixar claro que não estamos falando de nenhum tipo de teocracia. Permita-me dizer isso com grande ênfase. Witherspoon, Jefferson, os fundadores da americanos, não pensavam em uma teocracia. Isso é deixado claro pela Primeira Emenda, e nós devemos continuamente enfatizar o fato de que não estamos falando de algum tipo, ou qualquer tipo de teocracia."

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