domingo, 18 de janeiro de 2015

Livro: "Criação ou Evolução" de Henry Morris

Editora Fiel

O Livro de Gênesis (significando 'princípios', 'origens') é, nestes dias de cinismo, frequentemente considerado como nada mais que uma coleção de lendas antigas de épocas primevas menos sofisticadas. Alguns tomam as histórias do Gênesis como alegorias contendo certos valores morais e espirituais, embora não verazes no sentido histórico." "Mas o cristão que crê na Bíblia não pode aceitar essas ideias. Para ele, Gênesis constitui o alicerce sobre o qual se ergue todo o edifício da Escritura. O Novo Testamento, por exemplo, cita Gênesis diretamente, ou a ele se refere, nada menos de sessenta vezes. Cristo e os apóstolos obviamente aceitaram Gênesis como histórico e divinamente inspirado." "Ao considerarmos os onze primeiros capítulos de Gênesis, veremos que todos os dados verdadeiramente científicos e históricos apoiam a verdade do registro bíblico. Veremos também que os propósitos de Deus em Seu grandioso plano de salvação ligam-se inseparavelmente a esses mesmos fatos." (p. 8). Lendo isso me lembrei da seguinte frase de A. W. Tozier: "Se eu crer em Gênesis 1:1, 'No princípio Deus...', o restante da Bíblia não será problema para mim." Já li livros que tentam (desastrosamente, vejo hoje) conciliar o evolucionismo com os relatos bíblicos, tais como o livro Criação e Evolução - Deus, o Acaso e a Necessidade, de Newton Freire-Maia, e alguma coisa dos trabalhos de Teilhard de Chardin; mas para tanto, eles ignoraram e/ou interpretaram incoerentemente outras passagens bíblicas tanto no Novo como no Velho Testamentos que apresentam os relatos de Gênesis como sendo literais (excluindo ~5% dos textos, que são simbólicos. Ex: Gn 3:15). Ou seja, tentaram misturar água e óleo. O apóstolo Paulo, por exemplo, citou Adão como sendo uma pessoa real e por meio de quem entrou o pecado no mundo: "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir." (Romanos 5:12-14 - destaque provido). Aceitar que a Bíblia concorda com a evolução (como faz a Igreja Católica, por exemplo) é quebrar sua teologia e chamar os escritores da Bíblia de mentirosos (incluindo até Jesus indiretamente, pelas palavras que disse e que são citadas nela). Mas o pior de tudo é dar ao entender que foi Deus quem criou o sofrimento e a morte, uma vez que a evolução diz que estes sempre existiram desde o início e sempre existirão, sendo natural. Ora, isso implica dizer que não existe pecado, pois sofrimento e morte não seriam consequências deste. Sendo assim, para quê Jesus morreu? Vê onde está o problema com esta ideia? Se a evolução for um fato, Jesus morreu em vão. Louvado seja Deus que não é assim! Logo logo estaremos com o Rei, salvos do sofrimento e da morte, por meio da fé nEle.

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