segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Mito de Evolução Química

por David Rosevear

Os gregos antigos acreditaram na geração espontânea de vida. Mais recentemente, Louis Pasteur mostrou que a vida não surgiu de material não-vivente. Mas aqueles que negam a existência do Criador têm que acreditar que isto aconteceu alguma vez. Evolucionistas calculam que terra pode ter 4.6 bilhões anos de idade e os fósseis mais antigos aproximadamente 3.8 bilhões de anos de idade. Uma Terra inicialmente quente poderia levar, digamos, 0.3 bilhões anos para se tornar “amigo do usuário;” desta forma a primeira vida só tomou, aproximadamente, meio bilhão de anos para surgir de matéria abiótica (não-vivente). Se é tão fácil como tendo apenas as condições apropriadas, a gente poderia pensar que a vida deveria ter evoluída muitas vezes antes do advento da fotosíntese produzir uma concentração de oxigênio que fornecia condições desfavoráveis. Mas toda a vida trilha nas mesmas biomoléculas, metabolismos, e informação genética, portanto a vida teve uma origem, criada ou evoluída.

Teorias modernas da origem da vida datam desde o cientista soviético Oparin em 1924. Suas idéias de uma Sopa Primordial foram promovidas no Oeste pelo colega comunista J.D.S. Haldane de Cambridge. Em 1953 Urey & Millerpublicaram os resultados de algumas experiências simples em química orgânica que pareciam dar credibilidade à teoria da Sopa Primordial. Interessantemente, quarenta anos depois, Miller admitiu que a pergunta da origem da vida é muito mais complexa do que ele, ou qualquer outro, tinha pensado. Agarrados em palhas, outros sugestionaram os dorsos de fundo de oceano (com os seus coquetéis de substâncias químicas quentes) como o berço da vida, enquanto outros postularam semeadura extraterrestre da Terra. Esta sugestão posterior não oferece um mecanismo para a abiogenese.

Com o desenvolvimento da biologia molecular desde o tempo de Oparin e Haldane, a célula não é mais considerada simples. A membrana de plasma Viva permeia para dentro ou para fora apenas combinações bem específicas. Simplesmente não se trata de uma membrana semi-permeável. Células contêm ácidos nucléicos que levam informação sobre a estrutura e funções do organismo. Elas também contêm ribosomes onde as proteínas são feitas usando um mecanismo complexo de ácidos nucléicos e mais de cem proteínas diferentes, cada qual com uma tarefa específica. As células também contêm mitocondria onde energia (ATP) é produzida. A complexidade de todas estas partes das células é enorme. Lynn Margulis sugeriu que a primeira proto-célula assimilasse estes organelos por um processo de simbiose. Porém, estes componentes não podem existir agora independentemente, nem a célula poderia existir sem as contribuições deles. Além disso, um tipo de organela, conhecida como lisosoma, contém enzimas cuja função é digerir corpos estranhos. Com todos os componentes incrivelmente complexos, mutuamente dependentes, parece que a célula teve que estar completa desde o princípio, em lugar de se ajuntar peça por peça durante anos de evolução.

Os bioquímicos principais das células vivas são proteínas e ácidos nucléicos. Nenhuma proteína biologicamente significante ou ácidos nucléicos foram sintetizados por qualquer experiência como essas de Miller ou seus sucessores. Proteínas são cordoalhas de aminoácidos cujas atividades enzimáticas surgem de grupos ativos dentro de uma forma tridimensional específica. Estes são devido a uma sucessão precisa dos aminoácidos. Em proteínas encontramos vinte aminoácidos, embora existam muitos outros que não são usados no metabolismo. Quimicamente eles são NH2CH(R)COOH, onde R é H, no caso mais simples, glicínia, mas também pode haver também uma variedade de grupos orgânicos como CH3 em alanine.

Em todos os aminoácidos exceto glicínia, o carbono central é cercado por um tetraedro de quatro grupos diferentes, H, R, amina e ácido carboxílico. Por causa desta assimetria, aminoácidos existem em duas formas, designados direito e esquerdo (Ou d e l, ou R e S). Em proteínas (um filete de amino-ácidos NHCH(R)CONHCH(R')CO etc. formados pela condensação externa de uma molécula de água, HOH, entre cada par), todos os aminoácidos são esquerdos. Essa tendência à esquerda dá para a cadeia uma torção espiral e conduz a uma forma específica tridimensional que é essencial para a sua função. Na célula viva, são feitas proteínas por meio de RNA e muitas proteínas especializadas (enzimas). Considerando que se necessita de proteínas fazer proteínas, não é fácil especular como uma primeira proteína poderia surgir por processo de casualidade.

Em experiências de laboratório dirigidas a simular condições de uma Terra inanimada, pode se formar uma mistura suja de aminoácidos constituída principalmente de glicínia e alanina de d/l.- Não se pode sintetizar desta forma todos os aminoácidos encontrados em proteínas, enquanto muitos não usados em sistemas vivas resultam destas experiências. Resulta um produto que jamais consiste apenas de aminoácidos exclusivamente esquerdos, e de considerações teóricas também não poderia resultar. Misturas de racemic de d/l apenas são formadas. Peptização, o acoplamento dos aminoácidos para formar uma proteína pela eliminação de água, é difícil de se realizar através de meios não biológicos. Proteinóides são instáveis na presença de água. Considerando que eles não podem se reproduzir, seleção natural não pode ser uma força motriz para sua melhora. A ordem precisa de aminoácidos em proteínas em células é governada através da informação dos ácidos nucléicos que fornecem os códigos para eles, desta forma isto não poderia ser alcançado por casualidade. Além disso, os subprodutos tipo breu tendem a envenenar qualquer atividade enzimática em proteínas.

Ácidos Nucléicos se encontram em células vivas como o DNA, RNA - ribosomal, RNA mensageiro e RNA transferência, cada um com propriedades específicas.- Eles consistem de filetes de nucleotídios que são compostos de uma base nitrogenosa, um açúcar e um acoplamento de fosfato. DNA leva a informação genética para o organismo enquanto RNA é usado na síntese de proteína. Há quatro bases diferentes no DNA de dupla espiral. As espirais são unidas através de laços fracos de hidrogênio entre as bases em cada espiral. A estrutura das bases é tal que em cada espiral só une com um outro tipo de base na outra espiral. Uma única espiral de DNA então age como uma chablona para a outra espiral, isto durante duplicação da célula. Três bases sucessivas agem como um codon para transferir informação para especificar um amino-ácido em particular, ou começar ou parar uma sucessão. Esta informação sobre um filete de DNA (gene) é responsável para a formação de uma proteína em particular. Já que há quatro bases, há sessenta e quatro codons (430000000000),que passam informação como cartas e pontuação de uma mensagem escrita. Este é um mecanismo preciso. Transferência de informação é conferida a uma taxa rápida através das proteínas por alterações fortuitas, conhecidas como mutações que perdem informação. Nenhuma mutação poderia conduzir a um aumento de informação, assim o neo-Darwinismo não pode ser um mecanismo para a macroevolução. Consiste uma doutrina da Teoria de Informação que informação só vem de uma fonte inteligente, portanto informação genética deve ter sido criada, informação não só implica em significado, mas também propósito. Este é o oposto de acaso. Como portador de informação a molécula de DNA é 4.5x101300000000 (45 trilhões) vezes mais eficiente que o megachip de silicone que foi feito por equipes de projetistas. Incidentemente, uma base estereoquímica para a relação entre quaisquer três nucleotídios em particular e o amino-ácido para os quais eles codificam não têm contudo sido elucidado.

Quando nucleotídios são unidos em laboratório, considerações termodinâmicas permitem uma posição específica para unir fosfato a açúcar e ao próximo fosfato. Porém, tal pseudo DNA espiral não é biologicamente útil. A posição de união encontrada em DNA, os 3' e 5' carbonos da ribose, está na melhor posição possível porque as proteínas utilizadas para unir isto agem como chablonas para conseguir corretamente a junção através do açúcar. Os açúcares, deoxiribose em DNA, e ribose em RNA, também são espiralados, como os aminoácidos, mas neste caso os açúcares são todos de espiral de mão direita. Novamente, não há nenhum mecanismo concebível para organizar isto por casualidade.

Urey e Miller tiveram que assumir, ao contrário a todas as opiniões dos geólogos, que a Terra jovem não teve nenhum oxigênio em sua atmosfera. Isto é porque aminoácidos são destruídos através do oxigênio. Mas a ausência de oxigênio imputa ausência de ozônio, outra forma de oxigênio. Ozônio em nossa atmosfera nos protege da alta energia dos raios ultravioletas do Sol. Ácidos Nucléicos são decompostos rapidamente através de luz UV. Uma dificuldade adicional para esses que postulam síntese abiogênica é que as moléculas formadas são destruídas pelas mesmas condições (como calor, irradiação UV e eletricidade) que as fazem. Proteínas e poli-nucleotídios são termodinamicamente instáveis. Eles também são instáveis com respeito a hidrólise e reações com outros reagentes simples. Além disso, quanto mais a experiência se prolonga, mais produtos de decomposição são formados.- Muitos processos são reversíveis, e no estado de equilíbrio materiais iniciais mais simples predominam sobre produtos mais complexos. Tempo não ajuda a reação a progredir. As melecas remanescentes destas experiências está em contraste total ao metabolismo limpo das células vivas com seus altos rendimentos limpos de produtos precisamente formados.

Nas suas experiências simuladas de abiogenia, os pesquisadores começam cada fase com compostos puros em altas concentrações. Isto pode não refletir as condições naturais em uma Terra pré-biótica.

Na célula viva, o DNA codifica para proteínas e o DNA é construído usando proteínas. É uma situação de galinha e ovo. Foi sugerido que o RNA possui algumas das propriedades enzimáticas das proteínas enquanto que tem a capacidade de portar a informação do DNA. Pode um postulado para uma primeira proto-célula que dependeu do RNA para ambas as funções, resolver o problema? Nenhuma experiência de sopa primordial jamais produziu qualquer coisa que se assemelha ao RNA. RNA não se reproduz, uma necessidade principal para uma célula viva. As propriedades enzimáticas do RNA não são suficientemente versáteis para até mesmo uma imaginável proto-célula mais simples. O problema da origem de informação na RNA portador de informação permanece sem solução. Uma proto-célula baseada somente em proteínas é igualmente impossível, pelo fato que às proteínas falta a habilidade para se reproduzirem.

Cada componente de uma célula viva é impressionantemente complexo, contudo em isolamento não pode sobreviver nem se reproduzir. Todas as partes da célula são necessárias para o seu funcionamento e replicação. Nada funciona até que tudo funciona. Isto foi chamado de complexidade irreduzível. Mesmo pequenas partes das células podem ser inimaginavelmente complexas. Um exemplo disto é a enzima síntase adenosina trifosfato, que se encontra em todas as células vivas, inclusive animais, plantas, fungos e bactérias. Os elucidatores da estrutura da síntase de ATP ganharam um 1997 Prêmio Nobel. Toda célula contém centenas destes motores miniatura embutidas nas superfícies da mitocondria. Cada um é 200.000 vezes menor que uma cabeça de alfinete. O motor forja um laço entre ADP e fosfato para formar ATP.

O ATP junta com outros processos na célula que exige energia reformar ADP e fosfato. Desta forma é dirigida energia para contrair músculos, bater o coração e fomentar processos de pensar no cérebro, enquanto os produtos são reciclados. No centro da síntase do ATP está uma roda minúscula que gira a aproximadamente 100 revoluções por segundo e expele três moléculas de ATP por rotação. Só para nos manter pensando e caminhando, os seres humanos têm que reciclar o seu próprio peso de ATP a cada dia. Cada enzima está composta de trinta e uma proteínas separadas que, por outro lado, são compostas de milhares de aminoácidos minuciosamente organizados. Retire qualquer uma das 31 proteínas e o motor é inútil. Não poderia ter evoluído. Considere: A informação genética e RNA mais as proteínas necessárias para construir a síntase de ATP, estão em seu todo, ainda mais irredutivelmente complexos do que a própria síntase de ATP. (Uma fábrica de carros é mais complexa do que um carro.)


O conceito de abiogenese é vital ao evolucionista ateísta. É conseqüência dos seus raciocínios que se vida pode surgir espontaneamente debaixo das condições certas, então haverá talvez milhões de planetas no Universo onde vida já existe. Em alguns destes lugares pode ter evoluído vida inteligente. Estas idéias desovaram um grande volume de literatura, filmes e jogos de vídeos que envolvem vida extraterrestre imaginária. Bilhões de dólares foram gastos pelo patrocínio de governo para procurar por mensagens do espaço (por exemplo, projeto SETI). A ironia é que os evolucionistas reconheceriam que um sinal não aleatório vindo do espaço que leva informação com significado e propósito deve ter vindo de um ser extraterrestre inteligente. Por outro lado eles consideram ácidos nucléicos na célula viva, uma sucessão de não aleatória de nucleotídios, que leva muito mais informação com significado preciso e propósito primoroso, e dizem que deve ter aparecido por casualidade!

Fonte: Dr. Rosevear é o Diretor do Movimento de Ciência de Criação na Inglaterra.

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