sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Paleofauna Desafia o Uniformitarianismo

Cerca de cem anos atrás, madeira fossilizada foi encontrada na Península Antártica.
Desde então, exemplos fósseis da fauna e da flora de clima-quente têm sido descorbertos tanto no círculo polar Ártico quando no Antártico.
Recentemente, vestígios de animais fossilizados de clima tropical e subtropical como tartarugas e o champsossauro, foram encontrados na Ilha Axel Heiberg (uma das ilhas do arquipélago Queen Elizabeth, localizadas a 79°N, no nordeste canadense).
O champsossauro é um réptil considerado extinto, semelhante a um crocodilo, medindo cerca de 2,40 metros.
Acredita-se que ele era um animal de sangue-frio, sem capacidade para migração ou hibernação durante o inverno.
As estratas onde os fósseis foram encontrados, foram datadas como sendo do período Cretácio superior, dentro de uma escala geológica de tempo uniformitarianista.
Implicações Climáticas
Para animais do tipo do crocodilo, a variação de temperatura durante as estações quentes é de 25°C a 35°C, sendo a temperatura média do mês mais frio de 5,5°C, gerando uma temperatura média anual de 14°C (referencial: estado da Flórida, EUA).
A temperatura média anual para a região da Ilha Axel Heiberg é de 20°C negativos (-20°C), sendo de 38°C negativos a temperatura média do mês mais frio.
Temperaturas para os dias mais frios do ano variam entre -45°C e -55°C.
O contraste de climas é, portanto, real. Este caso não é um incidente isolado.
Outros achados indicam também que o Ártico e Antártida já sustentaram condições tropicais e subtropicais durante o período Cretáceo.
Procurando por Soluções Uniformitarianistas
Para a proposta uniformitarianista, este tipo de evidência é um exemplo de que o oposto (não uniformitarianismo) é verdadeiro.
Uma lenta movimentação continental não pode ser uma explicação convincente, pois muitos geólogos acreditam que a paleoatitude da Ilha Axel Helberg foi pouco diferente da condição atual.
Modelos uniformitarianistas que trabalham com uma geografia diferenciada (proporções de terra/mar) ou com uma quantidade de CO2 do período Cretáceo deferenciada da atual, não oferecem uma resposta adequada, pois à medida que aumentam a temperatura da região estudada, também elevam as temperaturas equatoriais a valores exorbitantemente altos.
A contradição entre a paleofauna e o paleoclima uniformitarianista é tão grande, que uma reavaliação da validade do conceito uniformitariano se faz necessário.
Explicação Criacionista
A tsunami de 2004 deu à ciência uma nova perspectiva sobre o hidro-catastrofismo e algumas conseqüências práticas deste tipo de evento.
Vegetação foi encontrada flutuando, dias após o tsunami, a dezenas de quilômetros da costa.
Diferente da explicação uniformitarianista, uma explicação plausível seria um hidro-catastrofismo de dimensão global envolvendo uma grande quantidade de água, onde vegetação e animais teriam sido transportados (flutuação) em direção as latitudes acima dos 70°, onde fósseis de origem tropical e subtropical têm sido encontrados.
Esta explicação é também coerente com a origem do carvão de pedra proposta por vários criacionistas.
Fontes:
http://creation.com/a-tropical-reptile-in-the-cretaceous-arctic

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