terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Dario, o medo existiu?


Virginia foi confrontando com a seguinte afirmação cética:

“Agora eles disseram que não importa se existem outros Darios na história pq Dario,o medo, não existe na história, só na bíblia”.

Respondendo:

Vamos a algumas questões levantadas por Josh McDowell no livro "Profecia: Fato ou Ficção - Daniel na cova dos críticos"; ed. Candeia; pg.88-89:

Em resposta a isto, J.D.Wilson replica: Mas Dario, medo, não é tão invisível entre o escritores antigos como os críticos desejariam que pensássemos. Xenofonte diz que um medo subiu ao trono da Babilônia. Ele lhe dá o nome de Ciaxares. A descrição de Xenofonte é romântica e o nome dado por ele não pode ser reconciliado com outras declarações. Todavia, ele aparentemente não vê qualquer impossibilidade no fato de um medo ocupar o trono.

Ésquilo em sua Persae menciona um medo como primeiro líder, segido de Ciro.

Abideno coloca na boca de Nabucodonossor uma declaração oracular - ´Ó, babilônicos, eu, Nabucodonossor, anuncio a vós uma calamidade futura. Virá uma mula persa usando nossas divindades como aliados. Ela nos escravizará; em aliança com ela estará o medo, o orgulho da Assíria.

Embora esses sejam traços leves, no escoliasta de Aristófanes ocorre esta afirmação, ´O dárico (i.e., a moeda) não recebeu seu nome de Dario (Histaspis) o pai de Xerxes, mas de outro rei precedente`. Este rei precedente deve ter sido Dario, o medo".

Sir Robert Anderson relata outro possível traço de Dario. Ele se refere ao decreto feito por Ciro para os judeus, prometendo sua volta com segurança para Jerusalém e ajuda para a reconstrução do templo. Esdras 6:13 declara que este decreto foi encontrado em Acmeta, a capital da Média, em lugar da capital persa Susã. Anderson afirma que no momento em que as coisas voltaram ao normal, Dario, o medo, que era temporariamente governador da Babilônia, retirou-se de seu posto para dar lugar a Ciro e seu filho Cambises. Ao sair, Dario levou todos os papéis oficiais para Acmeta.

Diante destes fatos, os críticos também deverão portanto dar uma resposta para estas afirmações históricas.

No mais, há, mesmo que implícitas, evidências que apontam para a existência de um medo no governo da Babiônia nos tempos de Ciro II.

"O nome "Dario, o medo", não aparece na literatura antiga. Se ele era governador da Babilônia, qual a sua identidade? Muitos eruditos o identificam com um governador chamado Gubaru.

Whitcomb diz: "É certo que o nome "Dario, o medo", não foi encontrado em qualquer inscrição extra-bíblica dos tempos pré-cristãos. Não obstante, Gubaru, o Governador da Babilônia, se ajusta à descrição bíblica de Dario, o medo, tão bem que o escritor acredita que ele será reconhecido na época devida como monarca que desempenhou papel tão importante na vida de Daniel depois da queda da Babilônia".

Registros cuneiformes e historiadores gregos dão testemunho da importância deste homem na conquista da Babilônia e como seu primeiro governador sob Ciro.

Whitcomb conclui: "É nossa convicção que Gubaru, o governador da Babilônia e da região d´além rio, aparece no livro de Daniel como Dario, o medo, o monarca que tomou posse do reino caldeu imediatamente após a morte de Belsazar, e que nomeou sátrapas e presidentes (inclusive Daniel) para ajudá-lo no governo desse extenso território com seus muitos povos. Acreditamos que esta identificação é a única que se harmoniza satisfatoriamente com as várias linhas de evidência que encontramos no livro de Daniel e nos registros cuneiformes contemporâneos".

pg.96-98.

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