sábado, 6 de junho de 2015

A ORIGEM DAS LÍNGUAS:

REVISÃO CRÍTICA DO LIVRO DE THOMAS C. CURTIS
"A ORIGEM DAS LÍNGUAS: UMA SÍNTESE"

A revista "Creation Ex-nihilo Technical Journal", publicada pela "Creation Science Foundation Ltd.", entidade não-denominacional, sem fins lucrativos, sediada na Austrália, um dos principais periódicos criacionistas atuais, publicou em seu número 3, volume 12, de 1998, o interessante artigo em epígrafe, apresentando uma síntese relativa à origem das línguas de forma bastante consistente com os dados arqueológicos, históricos, bíblicos, e lingüísticos existentes.

A base dos estudos apresentados é a busca de correspondência entre os grandes grupos lingüísticos e a descendência de Noé.

Os lingüistas reconhecem um grupo hamito-semítico no qual as línguas semíticas ter-se-iam originado na Mesopotâmia, e as hamíticas (ou camíticas) no Oriente Médio e na África, o que é consistente com a migração dos descendentes de Cam para o oeste e o sul, os descendentes de Jafé para o norte e o leste, ficando os descendentes de Sem nas vizinhanças da Mesopotâmia.

Sem dúvida, muitas interrogações continuarão sempre a existir, mas aos poucos pode ir sendo construído um quadro da origem das línguas em conexão com o relato bíblico da dispersão dos povos após o dilúvio universal.

Aproveitando os laços que se estabeleceram com o pesquisador Luiz Caldas Tibiriçá por ocasião da realização do Encontro Internacional e III Encontro Nacional de Criacionistas, no mês de janeiro próximo passado, a Sociedade Criacionista Brasileira lhe enviou uma cópia do referido artigo, para análise, e dele recebeu uma interessante carta na qual são feitas considerações de importância, que a seguir são transcritas, para apreciação de nossos leitores:

"Quanto ao trabalho do Sr. Thomas C. Curtis, pouco tenho a dizer. É baseado em fatos históricos conhecidos. Ele, no entanto, pouco fala sobre línguas ameríndias, que classifica como pertencendo ao grupo páleo-siberiano erroneamente. Este erro deve-se ao velho conceito de Humboldt que supunha terem os indígenas da América transposto o estreito de Bering. Hoje sabemos que nenhum ser humano atravessou esse estreito. No período glacial, as hordas siberianas, não podendo sobreviver ao norte, desceram ao sul e sudoeste, e além disso, as línguas ameríndias nenhuma relação têm com as siberianas, a não ser os esquimós, que penetraram na América tardiamente pelas Ilhas Aleutas. As raízes mais antigas da língua maia são semíticas; o tupi deriva do sumeriano; as línguas do Altiplano Andino derivam, algumas diretamente do dravídico, outras do grupo drávida-australiano; as da América do Norte, umas derivam do grupo Munda-polinésico, outras do chinês, do japonês, com vestígios de árabe, celta, germânico, etc. Algumas línguas da América do Sul têm vestígio do copta e do etíope. Eu não me preocupo com a cronologia. Meu papel de investigador é demonstrar, com fatos, que houve uma língua mãe única, que se espalhou por todos os continentes. Quanto ao etrusco e o basco, chamados de línguas isoladas, são casos à parte. Não podem ser classificados porque derivam de inúmeras fontes: européias, mediterrâneas, mesopotâmias e asiáticas. E assim também são muitas línguas ameríndias."

E finalizando a sua carta com a apreciação a respeito do artigo de Thomas C. Curtis, Luiz Caldas Tibiriçá dá a importante notícia transcrita a seguir:

"Eu descobri na Bahia, numa localidade chamada Beta, antiga mina com construções antiqüíssimas, que bem pode ser a Ofir dos egípcios, ou a célebre mina de Salomão."

Além desta descoberta, outras foram feitas pelo pesquisador, pouco divulgadas no Brasil, como por exemplo, as ruínas de uma cidade celta, também no sertão da Bahia.


http://www.revistacriacionista.com.br/

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