quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

É heterofobia considerar homofóbica a afirmação de pecaminosidade da prática homossexual

Há quase vinte anos o bispo da Diocese Anglicana de Newark, nos Estados Unidos, ordenou o primeiro homossexual assumido desta importante vertente do cristianismo. Catorze anos depois, o bispo da Diocese de New Westminster, no Canadá, autorizou, em sua área, a cerimônia religiosa para uniões do mesmo sexo. No mesmo ano, em 2003, a Convenção da Igreja Episcopal dos Estados Unidos elegeu e consagrou o primeiro bispo declaradamente gay da Comunhão Anglicana. 


Apesar de tudo isso, a denominação e a grande maioria de suas dioceses são oficialmente contrárias à prática homossexual. Para contar a história e a luta para preservar o compromisso ético cristão da heterossexualidade, o bispo brasileiro Robinson Cavalcanti, da Diocese de Recife, acaba de publicarReforçando as Trincheiras — análise da problemática do homossexualismo à luz do cristianismo histórico (Vida, 2007).

Robinson é categórico:

“[A normatividade heterossexual e a condenação das práticas homossexuais e a bênção de uniões de pessoas do mesmo sexo] são pontos centrais, inquestionáveis e inegociáveis da ética cristã, a começar da ordem da criação, da anatomia humana, da fisiologia da reprodução e, acima de tudo, da revelação de um Deus santo e todo-poderoso, a quem devemos respeitar em humilde obediência e cujo amor nos conduz à consciência do pecado e à busca da novidade de vida” (p. 55).

Todavia, o bispo brasileiro afirma também que “não apoiar a pessoa de inclinação homossexual para que vença a sua tentação ou discriminá-la agressivamente (homofobia) são pecados de falta de amor” (p. 74).

Fonte: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/310/e-heterofobia-considerar-homofobica-a-afirmacao-de-pecaminosidade-da-pratica-homossexual

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