Sir William Ramsey, St. Paul the Traveller and Roman Citizen
[São Paulo o Viajante e Cidadão Romano] (Grand Rapids, Michigan: Baker Book
House reprint; 1949 das palestras de 1894). Com a intenção de desacreditar os
escritos de Lucas, no último século, este hostil estudioso viajou por todo o
Mediterrâneo. Mas ele se impressionou ao descobrir que seus achados
arqueológicos confirmavam a plena exatidão dos costumes, locais, e títulos
governamentais (e.g. “magistrados” Atos 16:35; "procônsul" Atos 18:12)
que Lucas tinha mencionado. Estes variavam grandemente de região para região.
Ramsey conclui, "Grandes historiadores são os mais raros dos
escritores...[Eu reconheço Lucas] entre os historiadores de primeira
classe." (pp. 3-4).
“Os primeiros pregadores do evangelho reconheciam o valor do testemunho de primeira mão,e repetidas vezes fizeram uso dele.’Somos testemunhas destas coisas’ era a afirmação constante e confiante que faziam. E, ao contrário do que parecem pensar alguns escritores, não teria sido absolutamente fácil inventar palavras e obras de Jesus naqueles primeiros dias, quando tantos discípulos estavam por ali espalhados, os quais poderiam lembrar-se do que tinha e do que não tinha acontecido.”
Fonte: Bruce, Frederick Fyvie - Merece Confiança o Novo Testamento?
p. 33
A.N. Sherwin-White, Roman Society and Roman Law in the New Testament [A Sociedade Romana e o Direito romano no Novo Testamento] (Oxford, 1963). Sherwin-White é um renomado historiador de Oxford que escreve: "é impressionante que enquanto os historiadores greco-romanos vêm crescendo em confiabilidade, o estudo das narrativas dos evangelhos no século XX, partindo de materiais não menos promissores, tem dado uma curva tão sombria no desenvolvimento da crítica de forma... que o grau de confirmação, em termos greco-romanos, é menor para os evangelhos que para [O Livro de] Atos, devido... a diferenças em sua localização regional. Tão logo Cristo entra na órbita romana de Jerusalém [e.g., Herodes e Pôncio Pilatos] a confirmação se inicia. Para Atos [escrito por Lucas], a confirmação de historicidade é assombrosa." (p. 107f).
O mais perto que pudemos chegar dos documentos originais de cada um dos escritores seculares clássicos mencionados foi entre 900 e 1300 anos. Por outro lado, o Fragmento do Novo Testamento “João Rylands”, contendo João 18:31-33, tem sido datado já por volta de 115 D.C. Manuscritos completos do Novo Testamento podem ser datados dentro de 300 anos de seu fechamento. Livros virtualmente completos do Novo Testamento, bem como fragmentos extensos, podem ser datados até 100 anos de seu desfecho. Aproximadamente o Novo Testamento inteiro pode ser encontrado em citações dos escritores cristãos primitivos. Veja Frederick Fyvie Bruce, The New Testament Documents: Are They Reliable? [Os Documentos do Novo Testamento: São Confiáveis?] (Downer's Grove, IL: InterVarsidade Press, 1972), p. 14f.
O historiador militar C. Sanders aponta três testes em seu
Introduction to Research in English Literary History [Introdução à Pesquisa em
História Literária Inglesa] (New York: Macmillan, 1952), p. 143f. E Behan
McCullagh cita sete fatores como critério para análises de documentos
históricos. Utilizando-se desses grupos de critérios, João Warwick Montgomery e
William Lane Craig respectivamente, defendem os relatos evangélicos da vida,
morte, e ressurreição de Jesus de modo inequívoco. O conhecido historiador
clássico de Oxford, Michael Grant, escreve, "Se nós aplicarmos os mesmos
critérios que nós aplicaríamos a fontes literárias antigas, as evidências são
firmes e plausíveis o bastante para levar à conclusão de que o túmulo foi
realmente achado vazio." E Paul Meier escreve, "Se todas as
evidências forem pesadas cuidadosa e justamente, é realmente justificável,
segundo o cânones de pesquisa histórica, concluir que [o túmulo de Jesus]
estava verdadeiramente vazio... E ainda nenhuma sombra de evidência fora
encontrada em fontes literárias, epígrafe, ou arqueologia que pudesse
contrariar esta afirmação."
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